Eu amei uma vez. Na verdade, amei
o modo como me amaram. Amava o fato de ser prioridade. Nunca tinha sido
prioridade para ninguém. Sempre me senti em segundo plano em tudo e com todos.
Aquele amor foi algo que me salvou e é diferente do amor que desejo agora. Não
preciso de alguém para curar minhas dores, lido bem com elas. Para ser sincera,
preciso de alguém em quem confiar para que possa estar nua, de corpo e de alma.
Quero estar entregue sem que me sinta chula. Amar aquilo que ele é sozinho e o
que me faz sentir quando estamos em par. Sem qualquer pressão para que seja
eterno, mas que seja intenso de bambear as pernas e arder à pele. Desejo um
homem inteiro, cheio de defeitos, historias antigas e desafios a encarar. Dividir
a vida, a cama e o olhar. Colidir mundos, descobrir o novo e me apaixonar de
novo pelo mesmo. Não um romance de livro, um romance vivo que me faça
despertar.
undererê
ResponderExcluirSem brincadeiras agora, texto dos mais bonitos. Estar inteiro é essencial para que o amor seja real.
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