Você recuou sem ao menos saber
que meus passos milimétricos eram extensos comparados a outrem. Afastou-se
antes de entender o quanto querer dedilhar sua rotina me fez passar de limites previamente
impostos por mim. Talvez não saiba, mas naquela noite passei meu melhor batom
para vê-lo manchado em sua boca. Não quero agora desraigar tudo que alimentei
de modo tão doce e sereno. Não por vaidade nem teimosia, é querer, mas você não
compreende por indisposição. Por ser
mais fácil para você me repelir do que me puxar. A insegurança sempre me breca e
a falta de nitidez me amedrontou. O
ciúme chegou arrebatando toda predisposição que tinha de burlar meus receios
para me manter ali, na tentativa. Mas confesso que te busquei nas esquinas
previsíveis e em muitos bares da vida boêmia. Tantas pessoas eu sondei pra
saber de ti. E o tanto que te procurei? Mas só te encontro dentro de mim.
Acho que você escreve minha vida. Amo seus textos, e principalmente, amo você!
ResponderExcluir"Todo dia de manhã enquanto eu tomo o meu café amar-go. É. Ainda boto fé de um dia te ter ao meu laaa-do."
ResponderExcluirTexto bonito, e eu lembrei de Marisa quando eu ainda gostava dela. E encontrar, seja onde for, já é encontro. Às vezes, nem isso. Outras, isso e tanto mais. De amanhã, quem sabe?
Uauuuuuu, gostei das palavras :)
ExcluirConcordo com o Thiago, tenho a impressão que vc escreve minha vida e pra mim. Sabe sempre o que se passa aqui.
ResponderExcluirAmei, cunhada!
Eu sempre entre aqui, mas nem sempre dá pra comentar.
Amo seus textos.
Bjos ;)
"por ser mais fácil para você me repelir do que me puxar"
ResponderExcluirme identifiquei muito com este trecho, o medo e a insegurança insistem em induzir as pessoas ao caminho mais complicado.
Amei o texto!