Hoje
quis lhe contar da minha saudade e de como eu precisava do calor do seu abraço
por um dia inteiro. Queria a sua paz, a sua calma me envolvendo. E só pensei em
te contar as minhas aflições, talvez você entendesse ou talvez me acusasse, mas
só queria que soubesse. Acordei pensando
em você e desejei ter decorado seu horário de pausa prum café para te ligar e
falar nada com nada, perguntar se chovia quando acordou e se isso te atrasou
para o trabalho ou se no domingo estará livre porque estarei na cidade e tenho
saudades. Quem sabe eu lhe faça rir por dois minutos e a minha breve ligação te
faça bem, talvez as próximas horas de trabalho sejam menos pesarosas. Aqui há
tantas coisas que me remetem a você, um rio delas, mesmo sendo nós tão carentes
de momentos a sós e lembranças. Passei a
manhã rodeando o celular, mas não tive coragem. Na verdade, tive medo de te
entediar ou aborrecer seu dia com minhas bobagens e com isso me
entristecer. Te lembrei em música e
arrastei a cantoria pelo dia, cantando ausência e vontades. Abracei o
travesseiro, fechei os olhos e pensei em você, mas não bastou, não dessa vez.
Já estou me sentindo repetitiva... Me assusto as vezes, quase sempre, leio e me vejo em cada linha, cada sentimento ali expresso. Mais uma vez, você me mostrou a mim, colocou em palavras o que carrego no coração.
ResponderExcluirLindo, lindo, lindo. Muito talentosa minha Cunha. Bjos Naty
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