Desde
que entendi que tenho minhas individualidades e não sou uma parte que precisa
de junção compreendi melhor o modo como gostaria de me relacionar. Nada de soma
das metades ou uma meia surrada para um pé exausto. Eu quero o inteiro, a
imersão em outro mundo e visões com outros olhos. Não só partilhar, como também
compartilhar. Não temer relatar o passado, não precisar esconder. Queria não
ter que explicar todas essas afirmações pra você. Queria que no meu abraço você
conseguisse encontrar as respostas que precisa para se sentir seguro. Queria
que você não precisasse questionar. Deveria me sentir confortável ao seu lado e
sua calma que deveria me abrandar é o que atiça fogo em todo o rebuliço. Tão
amante do avesso, não te vejo nem um terço do desejável. Gosto de ser entregue,
por mais que isso destoe dos meus medos. Na verdade, é que estar entregue soa
como liberdade de ser, de sentir. Não sei mais como te avançar, e nem sei se
devo. Respeito seu espaço, não te invado. Permaneço estática por não abandonar
minhas verdades para te adentrar, porque se é o inteiro que desejo é inteira
que vou.
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