segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Carta para o Papai Noel

Nunca acreditei em destino, roteiros de vida, martírios como ensinamentos e toda essa balela que nos pregam para nos acomodar, viver de espera. Guerreei em busca da minha vivencia ideal, travei batalhas e só me sobrou o cansaço. Sei lá qual o domínio o destino tem sobre nós, mas o reverencio, ele me parece incansável. Cansei de tentar me fazer entender, de ter que me explicar o tempo todo, distribuindo “porquês” das minhas vontades, dos meus sonhos. Nunca foi fácil, mas não sou de reclamar. Só tenho me sentido pequena diante do que planejei ser e isso me dói. Travo uma luta diária para exercitar o perdão a mim. Mas não me falta força. Não sou de fraquejar, sou de embates cara a cara, meus medos têm nomes e casas. Desculpe-me o pequeno desabafo, mas nem tenho direito o que pedir, só queria um pouquinho de atenção nessa véspera. Mas para não perder o costume, peço bênçãos para os meus e para mim um pouco mais de fé na vida, um pouco mais de fé em mim.

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